A disfunção sexual é um problema recorrente, que pode ter impacto negativo na saúde e qualidade de vida das pessoas. Uma categoria diagnóstica que faz parte do espectro desta condição é o Transtorno do desejo sexual hipoativo feminino (TDSH). Ele é caracterizado por deficiência ou ausência de fantasias sexuais e desejo por atividade sexual.
A testosterona é um dos principais hormônios sexuais envolvidos na regulação do desejo sexual. Embora estudos de alta qualidade em mulheres na pré-menopausa sejam escassos, evidências de estudos prévios apoiam a eficácia da testosterona transdérmica. Ela aumenta os níveis de andrógenos, para melhorar o desejo e satisfação sexual em mulheres com TDSH.
Transtornos psiquiátricos, em particular depressão e ansiedade, problemas conjugais, estresse, diabetes e hipotiroidismo também devem ser considerados no diagnóstico diferencial como potenciais fatores contribuintes para o baixo desejo.
Tradicionalmente, a testosterona e o estradiol foram considerados hormônios sexuais masculino e feminino, respectivamente. No entanto, o estradiol também desempenha um papel fundamental na função sexual masculina. Estradiol em homens é essencial para a modulação da libido, a função erétil e espermatogênese. Os receptores de estradiol, bem como da aromatase, a enzima que converte a testosterona em estradiol, são abundantes no cérebro, no pênis e testículos.
Testosterona e estradiol diminuídos aumentam a incidência de disfunção erétil.
Procure sempre um endocrinologista para avaliar melhor e escolher o tratamento.